Em 1933, Hitler subiu ao poder e iniciou uma caçada implacável aos judeus. Com apenas 16 anos, Esther é bruscamente separada dos pais e refugia-se em uma fazenda no sul da Holanda. Muitos anos depois, em companhia do filho e do neto, Esther visita o lugar que lhe serviu de esconderijo e conta, pela primeira vez, as atrocidades que ela presenciou e viveu durante o Holocausto.
Para a protagonista da trama, remexer o passado é uma forma de encerrar esse capítulo de sua história, ao mesmo tempo em que tenta descobrir o que aconteceu aos seus pais, amigos e ao homem que arriscou a vida para abrigar dezenas de famílias judias em sua fazenda.
A Busca traz um panorama da perseguição nazista e de como as ideias de um homem afetaram de modo tão brutal a vida de milhões de pessoas. O álbum foi publicado originalmente pela instituição holandesa Anne Frank House e conta com roteiro de Lies Schippers e Ruud van der Rol, e arte do cartunista Eric Heuvel.
A edição brasileira foi acrescida de um posfácio do jornalista e escritor Gilberto Dimenstein. Uma das intenções do álbum, quando produzido, foi ensinar aos jovens sobre o holocausto, de maneira didática. A Busca está na preteleira da Biblioteca Monteiro Lobato. Confira!
Nos primeiros séculos depois de sua descoberta oficial pelos portugueses, o Brasil era considerado na Europa como uma terra de grandes oportunidades, um imenso território sem dono onde um homem poderia prosperar e se fazer respeitar independentemente de seu passado. Isso é claro, atraiu para cá, além dos colonos portugueses, toda espécie de desvalidos e aventureiros do Velho Continente. Nesse contexto, os índios eram vistos como um mero obstáculo, quando não como mão-de-obra gratuita e abundante, à disposição dos europeus.
A história em quadrinhos “Os Brasileiros” narra esse choque de civilizações em sete histórias nas quais são os índios que ocupam o lugar de destaque – e não como pobres vítimas da História ou criaturas indefesas diante do homem branco. Aqui, nenhuma empreitada – da extração do pau-brasil no século XVI até a implantação de um latifúndio no século XX – pode seguir adiante sem levar em conta os grupos indígenas, suas demandas e seus costumes.
Partindo da violência sem limites dos bandeirantes, e passando pela fúria predatória de fazendeiros inescrupulosos até chegar às armadilhas contemporâneas da ganância e do alcoolismo, surgem relatos impressionantes da luta de povos que resistiram e até hoje marcam sua presença como representantes das sociedades mais antigas e originais que fazem parte da população e da cultura brasileiras. Leia Os Brasileiros que está na prateleira do Biblioteca Monteiro Lobato.
Victor Frankenstein, cientista de Genebra, é recolhido do gelo pela tripulação de um navio a caminho do polo Norte. Atormentado, conta a sua história ao capitão: algum tempo antes, ele conseguira dar vida a uma criatura sobre-humana. Esta, porém, logo espalha o terror à sua volta...
Frankenstein já tem três tomos lançados. O roteiro e os desenhos são de Marion Mousse e as cores são de Marie Galopin. A adaptação para os quadrinhos procurou manter o enredo e o suspense da narrativa original. Frankenstein também está na prateleira da nossa biblioteca Monteiro Lobato.